• Fraturas graves ou com desalinhamento
  Quando não é possível que o osso cicatrize corretamente apenas com imobilização.

• Lesões ligamentares ou tendíneas
  Como rupturas de ligamento cruzado anterior (LCA) no joelho ou do tendão de Aquiles.

• Desgaste severo das articulações (artrose avançada)
  Quando há dor intensa e limitação de movimento, podendo ser indicada uma prótese (como no joelho ou quadril).

• Deformidades ósseas
  Pé torto, escoliose ou joanetes que causam dor ou afetam o caminhar.

• Compressões nervosas
  Como a síndrome do túnel do carpo ou hérnias de disco com comprometimento neurológico.

• Instabilidade articular crônica
  Como tornozelos que “viram” com frequência, mesmo após fisioterapia.

• Tumores ósseos ou infecções resistentes
  Que precisam de remoção cirúrgica para controle.

As técnicas modernas na ortopedia representam um avanço importante, proporcionando cirurgias mais seguras, menos invasivas e com uma recuperação muito mais confortável e eficaz para o paciente. A escolha da técnica ideal depende do tipo de lesão, das condições clínicas e da experiência da equipe médica.

O tempo de recuperação após uma cirurgia no pé ou tornozelo varia de acordo com o tipo de procedimento realizado, a gravidade da lesão e o perfil do paciente. De forma geral, cirurgias mais simples, como as minimamente invasivas para correção de joanete, permitem que o paciente retome o apoio parcial do pé em uma a duas semanas, com retorno às atividades leves em cerca de um a dois meses. Já procedimentos mais complexos, como reconstruções ligamentares, reparos no tendão de Aquiles ou cirurgias de fraturas, podem exigir de três a seis meses para uma recuperação completa.